Há muitos métodos para deixar a vida mais confortável na casa temporária. Vamos enriquecer a vida diária e reservar forças para o amanhã.
Depois do desastre, logo completarão 5 meses. O número de vítimas que se mudaram para a casa temporária emergencial está aumentando. Gostaríamos de apresentar, neste boletim, algumas atividades que podem auxiliar para que a vida das vítimas fique um pouco melhor. Ficaremos felizes se essas informações lhes forem úteis.Se você falar sobre suas preocupações e sentimentos animais de estimação
▲“Há etiquetas para caminhada com seu animal. Se souber quais hospitais veterinários atendem emergências à noite, é mais seguro”, disse a dra.Terashima. |
As casas temporárias emergenciais de Chikura (94 casas) construídas em Minamisoma-shi são casas para morar junto com seu animal de estimação. Como local de intercâmbio entre os moradores, foi aberto o “Salão do Chá” todas as quintas, mas eram poucos os participantes, e isso era preocupante. Por trás disso, havia a razão de que os moradores não poderiam deixar o animal sozinho em casa. Então, convidamos a dra.Miho Terashima, veterinária local, para prestar assistência sobre a parte emocional e preocupações relacionadas a seu animal de estimação. Com isso 17 pessoas participaram do encontro e foram levantados vários temas como: maneira de cuidar do animal numa área limitada, ter consideração com os vizinhos, consultas sobre a parte emocional do animal, entre outros. “Acho que os conselhos adequados da dra.Terashima deram confiança para o dono e a conversa deixou todos mais tranquilos, além de ter colhido bons resultados neste encontro”, disse o sr.Kiyohiko Sato do Centro de Voluntários para Auxílio à Vida Diária de Mimamisoma-shi. E ele também disse que no futuro, gostaria de abrir o salão uma vez por mês tendo como tema o animal de estimação para estabelecer regras necessárias com todos os moradores para melhorar a vida na casa temporária emergencial de Chikura.
▲“Depois do desastre, o meu animal começou a chorar e ficou assustado até com o trovão”, uma das preocupações contadas pelas pessoas |
Trabalho de campo da horta comum
▲Com 20 participantes, plantamos milho em junho O colheita tem previsão para início de setembro |
Quem estava ansioso para trabalhar no jardim cooperativo eram as vítimas de Tomioka-machi e Kawauchi-mura que se abrigaram em Big Palette Fukushima de Koriyama. A oportunidade veio da iniciativa de “fazer o que nós podemos fazer” e eles começaram a tirar voluntariamente a grama ao redor da casa temporária. Com o contato com a terra, a expressão das vítimas se tornou viva, fazendo com que começássemos a recrutar novos membros para o trabalho no jardim cooperativo, e demos início com a colaboração da Escola Secundária de Agricultura de Iwase (província de Fukushima) e da Suzuki Green Farm Ltda. “Agora, nós estamos sentindo a alegria de cuidar todos juntos das plantas. A atividade seguinte, é desfrutar-se plenamente com a colheita e, quando a vida na casa temporária ficar mais tranquila, iremos planejar como dividir o jardim”, disse a sra.Kinuko Endo, do Centro Odagaisama. Se der o primeiro passo, daí nasce vários intercâmbios e a alegria vai aumentando. Que tal inventar algum prazer a partir do que vocês têm em volta?”
▲O campo de milho fica num lugar a 30 minutos de carro do abrigo. O trabalho de tirar a grama foi feito por cada pessoa, mas, quando não dá tempo, também pedimos ajuda a professores da Escola Secundária de Agricultura de Iwase, que nos ofereceu o campo. |