No dia 11 de março, quando houve o grande desastre, iniciou-se a atividade dos Centros de Voluntários em Caso de Desastres de Fukushima-ken do Conselho de Bem-Estar Social da província. Três dias depois, o Conselho de Voluntários em Caso de Desastres de Fukushima-ken estabeleceu oficialmente os “Centros de Voluntários em Caso de Desastres de Fukushima-ken (com escritório no Conselho de Bem-Estar Social de Fukushima-ken)”, que continuam em funcionamento atualmente. Os Centros de Voluntários das cidades da província também foram estabelecidos oficialmente depois de um mês e, na presente data de 11 de setembro, soma um total de 33 Centros de Voluntários, além de inúmeros Centros de Apoio à Recuperação da Vida Cotidiana dos moradores dentro da província.
Após o desastre, trabalhei com várias atividades de assistência como recolhimento dos destroços, limpeza da lama, limpeza de itens perdidos, assistência nos abrigos, separação e classificação de doações, mudança para as casas temporárias, entre outros. Também me incumbiram de cuidar de um templo para o uso das crianças dos abrigos, que não podiam brincar fora, entre outras funções que tive na província de Fukushima.
Meio ano após o desastre, chegamos ao total de 111.433 voluntários. Na época do feriado prolongado de maio, muitas pessoas de fora também vieram ajudar (tabela 1).
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Hoje vemos uma mudança das necessidades locais em relação ao trabalho dos voluntários, como a ajuda na mudança do local de moradia dos habitantes dos abrigos de emergência para as residências temporárias de emergência (incluindo apartamentos emprestados do setor privado e residências do governo). Os voluntários vindos de fora da província, que vieram correndo ajudar, têm mantido uma presença constante aqui na região. Sem dúvida ofereceram ajuda nos momentos mais críticos, e mesmo vivendo o dia-a-dia numa terra diferente, ao qual não estavam acostumados, passando por dificuldades e sofrimentos, ajudaram os moradores da vizinhança com o coração aberto. O apoio e a participação dos moradores locais também é muito importante para criar locais de encontros para que todos possam se reunir e fazer amigos, de forma que os residentes temporários não fiquem isolados e sem fazer novas amizades num lugar para onde se mudaram e onde não têm amigos nem conhecidos. Será muito bom ver o trabalho voluntário crescer a partir das pequenas atividades locais.